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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mais uma redação


Enquanto o mundo se digladia se foi estupro ou não, se o Thiago Neves e o Ronaldinho Gaúcho fica ou vai, o que aconteceu com aquele navio e a Veja diz que o ensino de Filosofia e Sociologia é uma coisa inútil para o país, eu tive tempo para, na enésima redação com o tema "Quem sou eu?", escrever essas mal fadadas linhas que se seguem.

Parece uma coisa incrível, contando, muitos iriam dizer que estou de brincadeira. Mas, ao longo desses 33 anos de vida, e tantos outros processos seletivos, este tema “Quem sou eu?”, é o mais repetido de todos.

A pergunta “Quem sou eu?”, não é daquelas que se faça ao acaso, até porque, ela é um solilóquio. Não se faz essa pergunta enquanto se está vendo uma partida de futebol, ou jogando cartas.

É preciso, sobretudo, solidão, para que consigamos sobriedade suficiente para começar a responder à questão.

Quem sou eu?

Eu tento me encontrar todos os dias. Tento enxergar onde, em quem, com quem eu vou deixando pedaços de mim. Procuro encontrar onde que consegui deixar no mundo, nas pessoas, uma parte de mim. Uma marca pessoal.

Quem sou eu?

Me esforço todos os dias para responder para mim mesmo, quem é esse estranho que acordou dentro de mim. Substituindo o “Outro Bruno” do dia anterior; um Bruno mais fraco, menos sábio do que este que acabou de acordar e procura encontrar uma marca pessoal ou um rastro daquele que fui, mas que ainda insiste em se perguntar: “Quem sou eu?”.

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